Escrito por Felipe Esotico
Para comemorar o dia do maior rio de São Paulo (22/09), a ONG chama a atenção da sociedade, nesta data, com a simulação do sonho dos paulistanos em voltar a utilizá-lo como área de lazer.
A Fundação SOS Mata Atlântica comemora o Dia do Tietê (22/09), na próxima quarta-feira, das 9h às 13horas, promovendo a segunda edição da “Praia no Tietê”. A iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância do rio e dos esforços que vêm sendo feitos para despoluir e reintegrá-lo ao cotidiano das cidades por onde passa, ao longo dos seus 1.100 quilômetros, em especial no trecho da Marginal na cidade de São Paulo. “O Rio Tietê está marginalizado e isolado da população na região Metropolitana de São Paulo. Queremos mostrar que na medida em que vai sendo recuperado contribui para melhoria da paisagem urbana e pode ser uma opção para o transporte coletivo e atividades de lazer junto as suas margens”, explica Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica.
Além da representação do cenário de ‘Praia’, com guarda-sóis, cadeiras e esteiras para os banhistas, no canteiro que margeia o rio Tietê ao longo da Marginal (entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul), barcos navegarão no Tietê, da barragem da Penha à Ponte das Bandeiras, com a participação especial da equipe de aventura da Canoar e do esportista Dan Robson. Neste ano haverá também a simulação de uma ciclovia, com o objetivo de mostrar que é possível criar um corredor seguro para ciclistas e pedestres, com acessos junto às pontes. “O dia 22 também é o Dia Mundial Sem Carro e devemos lembrar que o rio também poderia ser uma alternativa de transporte coletivo, favorecendo a mobilidade na cidade de São Paulo”, comenta Malu.
A utilização dos canteiros nas marginais do Tietê possibilita que a população estreite os laços com o rio e com a cidade ao redor, percebendo que cada um é responsável pela manutenção desse patrimônio por meio de cobranças de políticas públicas voltadas a qualidade de vida, às prioridades que são indicadas para os candidatos aos cargos eletivos e também no que se refere ao consumo sustentável, a reciclagem e uso da água.
A “Praia no Tietê” é realizada pelo programa Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, voltado à mobilização social para gestão integrada da água e da floresta, fortalecimento e aprimoramento de políticas públicas e campanhas do setor, e onde estão inseridos os projetos relacionados ao tema água, que tiveram início com o Núcleo União Pró-Tietê.
Essa ação remete também ao tema de saneamento que está na Plataforma Ambiental elaborada para os candidatos nesta eleição e faz um alerta à sociedade para a necessidade de aprimoramento das políticas públicas voltadas à qualidade de vida e à continuidade de obras públicas como o Projeto Tietê, que são de longo prazo e dependem de enormes investimentos.
Projeto de despoluição do Tietê
O rio tem sido palco das ações de mobilização da sociedade desde 1991, quando a SOS Mata Atlântica em parceria com a Rádio Eldorado reuniu 1.200.000 assinaturas num abaixo-assinado entregue ao Governo do Estado de São Paulo.
O projeto de despoluição do rio Tietê teve início em 1993 e está entrando na sua terceira etapa. No trecho do rio que compreende a Capital, ao longo das Marginais, poucos avanços são percebidos por quem transita ou vive nessa região, mas um dos maiores incômodos causados pelo odor já diminuiu significativamente, a ponto de possibilitar a realização de performances como essa e o planejamento de ações integradas de transporte público com navegação, ciclovias e parques lineares junto às margens do rio.
O Projeto Tietê
A cargo da SABESP com recursos do Bid – Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Projeto Tietê entra, nesta data, em sua Terceira Etapa que prevê um conjunto de obras e ações até o ano de 2018.
A Rede das Águas realiza o monitoramento da qualidade da água em mais de 300 pontos de coleta em 194 rios e córregos da bacia hidrográfica do Rio Tietê, com indicadores de percepção, que associados a parâmetros físicos, químicos e biológicos, medidos por grupos sociais, mensalmente, resultam no retrato ambiental da bacia do Tietê de acordo com a sociedade. Esse retrato das bacias hidrográficas e sub-bacias do Tietê, que vem sendo elaborado desde 1993 e sistematizado ao longo da Segunda Etapa do Projeto Tietê ( 2000 a 2008) será entregue oficialmente à SABESP e ao BID pela Fundação para servir de marco referencial para os indicadores que serão monitorados pela sociedade até 2018.
Com base nesse retrato de percepção ambiental a sociedade poderá indicar prioridades, construir cenários para usos futuro da água nas diferentes regiões hidrográficas do Tietê e cobrar resultados efetivos. A SABESP participará da mobilização da Praia No Tietê com ações da 6ª Ecomobilização, atividade de mutirão comunitário que vem sendo realizada em córregos e reservatórios da Capital. O presidente da estatal, Gesner Oliveira e os gestores do Projeto Tietê, engenheiro Carrela e Andréa Ferreira farão o anuncio oficial do início da Terceira Etapa do projeto.
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Abraços
Paulo Ribeiro
http://www.reacaoambiental.com.br
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Brasil Importa Lixo
por Reação Ambiental
O envio de resíduos domésticos para o país – que chegam da Europa – encontra brechas na demanda brasileira por plástico para reciclagem e na falta de coleta seletiva. Ibama desconfia de importadoras e decide multá-las.
Por trás dos episódios de envio de lixo doméstico para o Brasil, a partir de países da Europa, está um esquema que vem se aproveitando da grande demanda brasileira por plástico para reciclagem e das facilidades para o polímero de etileno – termo industrial do produto – entrar no país. Nos casos de exportação de lixo para o Brasil descobertos até agora, resíduos que não são reaproveitados pela reciclagem foram colocados no lugar de plástico reciclável dentro dos contêineres transportados por navios da Europa aos portos brasileiros.
Apenas 20% do plástico consumido pelos brasileiros é reciclado e, por isso, a indústria da reciclagem prefere importar o material. Por falta de matéria-prima, a indústria trabalha com 30% de sua capacidade ociosa. Ao importar plástico, em vez de polímero de etileno, contêineres chegaram carregados de lixo.
O último carregamento, produzido provavelmente na República Tcheca e exportado da Alemanha para o Brasil, foi mandado de volta à sua origem no sábado, 21. Um contêiner lotado de resíduos descartáveis chegou ao Porto de Rio Grande (RS), num esquema muito semelhante ao do ano passado, quando 89 contêineres – carregados com 1,64 mil toneladas de lixo – aportaram em três cidades brasileiras. O lixo era proveniente da Inglaterra.
Nos dois casos, a carga deveria ser de plástico para reciclagem, como declararam os exportadores e os compradores responsáveis pelo negócio. Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ouvidos pelo Correio suspeitam que o contêiner devolvido à Alemanha na semana passada pode ter sido um teste, uma forma de saber se, depois do episódio com o lixo da Inglaterra, novos carregamentos voltariam a entrar no Brasil.
A exportação de lixo doméstico para o Brasil só é possível por causa da conjunção de alguns fatores. O primeiro deles é a incapacidade de os municípios brasileiros estimularem a coleta de resíduos que podem ser reciclados, em especial o plástico. O produto tem um dos menores índices de reciclagem: apenas 21,2% foram reaproveitados em 2008 – latas de alumínio, por exemplo, são quase 100% recicladas no Brasil. O índice eleva os preços da matéria-prima para a indústria, que prefere importar o plástico. Em 2006, foram importadas 297,2 toneladas de plástico, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No ano passado, a importação subiu para 2,2 mil toneladas, um aumento de 631%.
Esse interesse maior pelo plástico motivou empresas de reciclagem de outros países – principalmente da Europa – a colocarem em prática um esquema que vai bem além da venda de polímero de etileno para o Brasil. Com o plástico, ou até mesmo sem a presença do material, são exportados resíduos inúteis para a reciclagem. O que aparece na descrição do produto é “desperdícios, resíduos e aparas de polímeros de etileno”. Pelo menos nas cargas oriundas da Alemanha e da Inglaterra, o que havia era lixo produzido por europeus.
A Receita Federal não confere um tratamento específico para o plástico importado, segundo os técnicos do Ibama ouvidos pelo Correio, o que estaria facilitando a entrada de lixo doméstico no Brasil. A Receita fiscaliza contêineres por amostragem. O Ibama é acionado quando há alguma suspeita de irregularidade. “Material para reciclagem sempre desperta alguma desconfiança”, diz um desses técnicos.
Para o diretor de Qualidade Ambiental do Ibama, Fernando Marques, a atuação da Receita Federal é “excelente”.
Toneladas
O plástico não é o único produto importado pelas indústrias de reciclagem. Somente em 2008, o país importou 20 mil toneladas de aparas de papel, enquanto exportou apenas 3,5 mil toneladas.
O diretor-executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), André Vilhena, sustenta que “não há problema” na importação de plástico, desde que não seja enviado lixo com o material reciclável.
O presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, Francisco de Assis Esmeraldo, atribui a origem do problema às falhas da coleta seletiva no Brasil. “A falta de coleta seletiva e, portanto, de matéria-prima a ser reciclada é que abre espaço para a importação ilegal de lixo.”
Apenas 20% do plástico consumido pelos brasileiros é reciclado e, por isso, a indústria da reciclagem prefere importar o material. Por falta de matéria-prima, a indústria trabalha com 30% de sua capacidade ociosa. Ao importar plástico, em vez de polímero de etileno, contêineres chegaram carregados de lixo.
O último carregamento, produzido provavelmente na República Tcheca e exportado da Alemanha para o Brasil, foi mandado de volta à sua origem no sábado, 21. Um contêiner lotado de resíduos descartáveis chegou ao Porto de Rio Grande (RS), num esquema muito semelhante ao do ano passado, quando 89 contêineres – carregados com 1,64 mil toneladas de lixo – aportaram em três cidades brasileiras. O lixo era proveniente da Inglaterra.
Nos dois casos, a carga deveria ser de plástico para reciclagem, como declararam os exportadores e os compradores responsáveis pelo negócio. Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ouvidos pelo Correio suspeitam que o contêiner devolvido à Alemanha na semana passada pode ter sido um teste, uma forma de saber se, depois do episódio com o lixo da Inglaterra, novos carregamentos voltariam a entrar no Brasil.
A exportação de lixo doméstico para o Brasil só é possível por causa da conjunção de alguns fatores. O primeiro deles é a incapacidade de os municípios brasileiros estimularem a coleta de resíduos que podem ser reciclados, em especial o plástico. O produto tem um dos menores índices de reciclagem: apenas 21,2% foram reaproveitados em 2008 – latas de alumínio, por exemplo, são quase 100% recicladas no Brasil. O índice eleva os preços da matéria-prima para a indústria, que prefere importar o plástico. Em 2006, foram importadas 297,2 toneladas de plástico, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No ano passado, a importação subiu para 2,2 mil toneladas, um aumento de 631%.
Esse interesse maior pelo plástico motivou empresas de reciclagem de outros países – principalmente da Europa – a colocarem em prática um esquema que vai bem além da venda de polímero de etileno para o Brasil. Com o plástico, ou até mesmo sem a presença do material, são exportados resíduos inúteis para a reciclagem. O que aparece na descrição do produto é “desperdícios, resíduos e aparas de polímeros de etileno”. Pelo menos nas cargas oriundas da Alemanha e da Inglaterra, o que havia era lixo produzido por europeus.
A Receita Federal não confere um tratamento específico para o plástico importado, segundo os técnicos do Ibama ouvidos pelo Correio, o que estaria facilitando a entrada de lixo doméstico no Brasil. A Receita fiscaliza contêineres por amostragem. O Ibama é acionado quando há alguma suspeita de irregularidade. “Material para reciclagem sempre desperta alguma desconfiança”, diz um desses técnicos.
Para o diretor de Qualidade Ambiental do Ibama, Fernando Marques, a atuação da Receita Federal é “excelente”.
Toneladas
O plástico não é o único produto importado pelas indústrias de reciclagem. Somente em 2008, o país importou 20 mil toneladas de aparas de papel, enquanto exportou apenas 3,5 mil toneladas.
O diretor-executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), André Vilhena, sustenta que “não há problema” na importação de plástico, desde que não seja enviado lixo com o material reciclável.
O presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, Francisco de Assis Esmeraldo, atribui a origem do problema às falhas da coleta seletiva no Brasil. “A falta de coleta seletiva e, portanto, de matéria-prima a ser reciclada é que abre espaço para a importação ilegal de lixo.”
terça-feira, 14 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Gases De Efeito Estufa: Como Reduzir?
Por Reação Ambiental
Olá amigos!
Os gases do efeito estufa são aqueles que ficam acumulados na atmosfera terrestre e mantém o calor irradiado pela superfície terrestre, deixando o planeta mais quente. Esse fenômeno é natural, mas devido à crescente quantidade deles na atmosfera, o aumento de temperatura já chega a prejudicar o equilíbrio entre os sistemas. Por isso, reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2), do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O), entre outros, deve fazer parte do nosso dia-a-dia.
Abaixo algumas dicas que podem fazer com que suas emissões reduzam bastante!
Transporte
1. Quando possível, ir para os lugares a pé ou de bicicleta.
2. Incentnivar a cidade e as empresas a adotar uma politica de proteção aos ciclistas, como construir ciclovias e estacionamentos de bicicleta.
3. Evitar andar sozinho no carro. Alternativas dar ou pegar carona ou usar transporte coletivo.
4. Fazer revisão frequente dos carros e calibrar os pneus.
Consumo
5. Produtos locais poluem menos, já que precisam de menos transporte.
6. Usar produtos reciclados ou recicláveis.
7. Comprar apenas o que for necessário, utilizar ao máximo todos os produtos e vender, doar e reutilizar aqueles que seriam descartados.
8. Comprar produtos e eletrodomésticos com eficiência de energia.
9. Usar Ecobags para carregar as compras e evitar o uso de sacolinhas plásticas.
Casa
10. Manter a panela centralizada na boca do fogão faz com que aqueça mais rápido.
11. Fogões a gás emitem 50% menos de gases do efeito estufa que fogões elétricos.
12. Chuveiros elétricos chegam a emitir até quatro vezes mais gases do que os aquecidos à gás.
13. Evitar usar a secadora e usar o varal chega a emitir menos 3 kg de gases por lavagem.
14. Lavar a roupa com água fria, e não quente, pode reduzir a emissão de gases do efeito estufa em até 15 vezes.
15. Quando for construir ou reformar a casa, opte pela instalação de sistemas de armazenamento da água da chuva e utilização de energia solar.
Resíduos
16. Encaminhe os resíduos para reciclagem.
17. Separe corretamente os tipos de materiais e descartar de maneira adequada.
18. Faça compostagem com materiais orgânicos.
Energia
19. Sempre que possível, trocar o ar condicionado pelo ventilador.
20. Apagar as luzes sempre que não forem utilizadas e tirar da tomada os aparelhos que permanecem em stand-by.
Forte abraço.
www.reacaoambiental.com.br
Olá amigos!
Os gases do efeito estufa são aqueles que ficam acumulados na atmosfera terrestre e mantém o calor irradiado pela superfície terrestre, deixando o planeta mais quente. Esse fenômeno é natural, mas devido à crescente quantidade deles na atmosfera, o aumento de temperatura já chega a prejudicar o equilíbrio entre os sistemas. Por isso, reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2), do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O), entre outros, deve fazer parte do nosso dia-a-dia.
Abaixo algumas dicas que podem fazer com que suas emissões reduzam bastante!
Transporte
1. Quando possível, ir para os lugares a pé ou de bicicleta.
2. Incentnivar a cidade e as empresas a adotar uma politica de proteção aos ciclistas, como construir ciclovias e estacionamentos de bicicleta.
3. Evitar andar sozinho no carro. Alternativas dar ou pegar carona ou usar transporte coletivo.
4. Fazer revisão frequente dos carros e calibrar os pneus.
Consumo
5. Produtos locais poluem menos, já que precisam de menos transporte.
6. Usar produtos reciclados ou recicláveis.
7. Comprar apenas o que for necessário, utilizar ao máximo todos os produtos e vender, doar e reutilizar aqueles que seriam descartados.
8. Comprar produtos e eletrodomésticos com eficiência de energia.
9. Usar Ecobags para carregar as compras e evitar o uso de sacolinhas plásticas.
Casa
10. Manter a panela centralizada na boca do fogão faz com que aqueça mais rápido.
11. Fogões a gás emitem 50% menos de gases do efeito estufa que fogões elétricos.
12. Chuveiros elétricos chegam a emitir até quatro vezes mais gases do que os aquecidos à gás.
13. Evitar usar a secadora e usar o varal chega a emitir menos 3 kg de gases por lavagem.
14. Lavar a roupa com água fria, e não quente, pode reduzir a emissão de gases do efeito estufa em até 15 vezes.
15. Quando for construir ou reformar a casa, opte pela instalação de sistemas de armazenamento da água da chuva e utilização de energia solar.
Resíduos
16. Encaminhe os resíduos para reciclagem.
17. Separe corretamente os tipos de materiais e descartar de maneira adequada.
18. Faça compostagem com materiais orgânicos.
Energia
19. Sempre que possível, trocar o ar condicionado pelo ventilador.
20. Apagar as luzes sempre que não forem utilizadas e tirar da tomada os aparelhos que permanecem em stand-by.
Forte abraço.
www.reacaoambiental.com.br
sábado, 4 de setembro de 2010
Dia Mundial Sem Carro
Por Reação Ambiental
Olá amigos!
Nos últimos dias estamos sentindo na pele os problemas causados pela escassez de chuvas e falta de umidade relativa no ar em todo o nosso país. Boa parte dos habitantes dos grandes centros urbanos estão sofrendo no dia-a-dia com o clima seco porém sem dar contribuições relevantes para que a situação seja amenizada.
Neste contexto o tempo segue e estamos nos aproximando mais uma vez do Dia Mundial Sem Carro. Este dia é celebrado anualmente em 22 de setembro desde 1998, quando mobilizou 35 cidades francesas em torno desta causa, e desde então conta com um número crescente de adeptos a cada ano.
Este dia vem com o grande objetivo de alertar a todos para o impacto do nosso comportamento cada vez mais individualista em relação a nossa forma de locomoção pelos centros urbanos, tornando a atmosfera cada vez mais carregada de resíduos tóxicos reduzindo a qualidade do ar e por consequência a qualidade de vida das pessoas.
Nós do Reação Ambiental iniciamos desde já a reflexão sobre o tema a fim de estimular a todos os leitores e colaboradores a tomarem atitudes efetivas não só para o dia 22/09, mas visando a mudança de alguns de nossos hábitos para reduzirmos o impacto que causamos colocando nossos carros, motos e outros meios de transporte motorizados que causam consequências danosas diversas no meio ambiente.
Para promover o início desta reflexão encerro este post com uma breve explicação sobre o Dia Mundial Sem Carro proporcionada pelos organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável:
Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à ‘vida normal’. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros.
Grande abraço!
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