domingo, 7 de agosto de 2011

Nova obra de Yur Xam



Entalhe em madeira. Título: Solidão.

Autor: Yur Xam

Madeira: Sapopema (Sloanea Guianenses)

sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

A arte de Yur Xam


Título: “VIDA, MORTE & PRANTO”
Autor: Yur Xam
Data: 19.03.11Madeira:
Vochysia guianensis Aubl.Nome vulgar: Quaruba

sábado, 15 de janeiro de 2011

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que você precisa saber para fazer um planeta melhor em 2011Entenda

Por Reação Ambiental
Entenda porque é tão importante reduzir o consumo de três itens imprescindíveis nos dias de hoje: água, energia elétrica e combustíveis.
Água: Ela até cai do céu, mas é um recurso esgotável e raro em muitos lugares do mundo. Se, em apenas cinco minutos, você escovar os dentes com a torneira escancarada, 12 litros de água potável serão desperdiçados.
Energia elétrica: O consumo cada vez maior requer a construção de mais usinas hidrelétricas e mais florestas vão desaparecer para dar lugar a elas. O simples gesto de desligar as luzes dos ambientes, quando estiverem vazios, pode ajudar a evitar isso.
Combustíveis: A queima dos fósseis, como o diesel e a gasolina, é a maior responsável pela emissão de gases do aquecimento global. Segundo o urbanista e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, “nas grandes cidades são produzidos 75% de todo o CO2 jogado na atmosfera”. Pense nisso antes de entrar no carro só para ir à padaria da esquina.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Um Feliz Natal


Faça Suas Compras De Natal No Bazar Da SOS Mata Atlântica

Por Reação ambiental

Faça suas compras de Natal no bazar da SOS Mata Atlântica
Quer presentear sua família e amigos com produtos sustentáveis nesse Natal? Então não perca a próxima edição do bazar da SOS Mata Atlântica, neste sábado (4 de dezembro), das 9h às 17h.
Quem aposta em sustentabilidade vai encontrar boas ideias para compras, além de se divertir com apresentações e participar de oficinas para todas as idades. A entrada é gratuita e toda a família pode participar.
Estarão disponíveis os produtos da loja virtual e ainda algumas ofertas especiais, como canecas, mochilas, camisas pólo, jaquetas esportivas, camisetas em algodão confeccionadas com fios de garrafa pet, dentre outros.
O bazar também conta com oficinas sobre arte em reciclagem, abertas ao público. Nessa edição, o grupo Virando do Avesso, que transforma embalagens usadas em objetos de decoração, vai ensinar a fazer caixas de presente a partir de material reciclável. Representantes da Cooperaldeia – Cooperativa de mulheres que atuam na área têxtil, de vestuário, moda, decoração e artesanato – conduzirão uma oficina de vasinhos feitos em jornal.
Além disso, os artesãos do Complexo Lagamar, do litoral Sul de São Paulo, também estarão presentes com produtos artesanais da comunidade caiçara da região. Outras atrações estão programadas, compareça! E para conhecer desde já os produtos da SOS Mata Atlântica, basta acessar a loja da ONG, em
www.sosma.org.br/loja.
Ao adquirir os produtos, você colabora com as ações e projetos da ONG, contribuindo com a conservação de um dos Biomas mais ricos e ameaçados do planeta e o mais ameaçado do País. Mais informações sobre o bazar no email
produtos@sosma.org.br e no portal.

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Biratan ecológico


sábado, 11 de dezembro de 2010

Vôos Mais Verdes “E Amarelos”.


Por Reação Ambiental
O biocombustível produzido com óleo de pinhão manso está sendo utilizado pela TAM e pela Airbus de forma pioneira em voos na América Latina. Semana passada, as companhias aéreas realizaram a primeira operação com o combustível.A UOP LLC, do Grupo Honeywell, responsável pela produção do produto, afirmou que o combustível possui 50 por cento da mistura de bioquerosene produzido a partir do óleo de pinhão manso brasileiro e a outra parte de querosene convencional para aviação.O avião abastecido com o produto saiu do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e sobrevoou o Oceano Atlântico por 45 minutos. Na opinião de Paul Nash, chefe do Departamento de Novas Energias da Airbus, “a Airbus e a TAM deram um passo importante para o estabelecimento da ‘cadeia de valor’ – uma solução que é comercialmente viável e sustentável, sem causar impacto nas pessoas, na terra, nos alimentos, nem na água”, declarou.Segundo ele, estudos realizados pela Michigan Technological University revelam que a produção de biocombustíveis para a aviação a partir do pinhão manso podem diminuir em 65 e 80 por cento as emissões de carbono, na comparação com a querosene convencional de aviação, produzida com petróleo.“Esse vôo é a evidência do comprometimento da indústria da aviação no avanço das metas que estabeleceu para si própria para a redução de CO2: crescimento neutro em carbono a partir de 2020, atingindo 50 por cento de redução líquida na taxa de emissão de C02 até 2050”, afirmou Nash.A aeronave utilizada no voo é um Airbus A320 da TAM com capacidade para transportar até 174 passageiros.




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Condomínio construído com tecnologia sustentável

Por Reação Ambiental

O material escolhido foi o steel frame, que diminui o tempo da obra e a geração de resíduosPor Gisele Eberspächer às 14h30 de 19/10/2010
O Condomínio Village Oitis, feito em steel frame, material sustentável de construção, já tem mais uma fase da obra pronta. O processo gera menos resíduos que construções convencionas, que chega a ser de menos de 1%, e baixa emissão de CO2 (cerca de cinco vezes menos). O projeto foi realizado na cidade de Vargem Pequena, no Rio de Janeiro.Material proporciona conforto térmico e acústico nos ambientes. (Foto: Divulgação)Feito pela construtora Inversora Graficol, utiliza para a montagem perfis de aço e placas LP OSB Home estrutural, que utiliza apenas matéria-prima proveniente de florestas renováveis, respeitando o manejo sustentável. Todos os materiais utilizados garantem uma qualidade térmica e acústica, que também diminui o uso de energia pelos moradores.O material faz parte da Construção Energitérmica Sustentável (CES), que incluem diversos tipos de produtos sustentáveis para a área de construção, que reduzem a geração de resíduos e do tempo de trabalho necessário para a conclusão. Depois da obra pronta, os produtos não exigem nenhum cuidado diferente.“Não é necessário realizar nenhuma manutenção especial, apenas o mesmo tratamento dispensado às casas de construção tradicional. Quanto à duração da construção, o aço está garantido por 90 anos”, comenta Guilherme Kuhn, engenheiro responsável pela obra.Apesar disso, o ponto negativo da obra é o transporte dos materiais, que é feito principalmente por caminhões.Ao todo, são 95 casas, que podem ser financiadas pela Caixa Federal. Os preços variam entre R$ 158 mil e R$ 250 mil.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ecocartoon Da Costa

Este ótimo cartoon do Da Costa, faz parte do livro Aquecimento Global,
organizado pelo cartunista Léo valença. Confira no post abaixo.

sábado, 6 de novembro de 2010

Lançado o livro Aquecimento Global

Adquira logo o seu exemplar.
A proposta do livro "Aquecimento Global em cartuns" é dar um alerta para a vida, no qual os cartunistas terão o desafio de mostrar o risco que o planeta e a humanidade correm. Desta forma, os autores participantes são convidados a fazer um traçado sobre as consequências do aquecimento global, e assim, despertar a sociedade para a seriedade do problema.Os cartuns abordam a questão do aquecimento global com bom humor e bastante irreverência que visa expressar, através do humor gráfico, um alerta sobre a importância da preservação ambiental em nosso planeta.O cartunista Léo Valença desenvolveu o projeto do livro em parceria com o portal Brazil Cartoon, que realizou um processo de seleção de cartunistas, onde foram selecionados 25 trabalhos inscritos para a publicação.A coletânea visa criar um espaço de divulgação de novos talentos do humor gráfico e desenvolver uma reflexão sobre a questão do aquecimento global.Cada cartunista selecionado e autor participante da publicação contribui com um cartum que ele desenvolveu sobre o tema. Os autores participantes são: Léo Valença, Leite, Jottas, Da Costa, Jorge Barreto, Alex Larcher, J. Bosco, Waldez Duarte, Alan Souto Maior, José Alves Neto, Casso, Ferreth, Kampos, Lederly Mendonça, Jota A, Lex Franco, Gustavo Oliveira, Bira Dantas, Marcelo Rampazzo, Melo, Marcos Noel, Adriano Louzada, Moises Macedo, Max e Edra.
O livro poderá ser comprado pelo site da editora POD no link abaixo:

http://www.podeditora.com.br/produtos.asp?lang=pt_BR&tipo_busca=subcategoria&codigo_categoria=1&codigo_subcategoria=28


A utilização do POD – Print On Demand, impressão sob demanda – é um recurso de alta tecnologia de preservação do planeta, disponível há alguns anos e de eficiência comprovada. O que vem a ser o POD?

Mais do que um recurso tecnológico, em si, o POD é uma ferramenta de administração de recursos: ao invés de produzir estoques de livros impressos, estes são impressos à necessidade em que são requeridos. Dessa forma, evita-se desperdício financeiro e ambiental.



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fazendo xixi no banho?! (Como assim??)

Por Reação Ambiental

Nesta semana tomamos conhecimento de uma campanha bem humorada e extremamente interessante desenvolvida pela SOS Mata Atlântica chamada Fazendo xixi no banho.
Esta campanha visa alcançar uma economia de até 4.380 mil litros de água por ano com esta simples iniciativa em nosso dia-a-dia.
Procurando alcançar o público jovem altamente engajado na causa da preservação ambiental foi desenvolvida uma ação de marketing através do site www.xixinobanho.org.br e conforme release da agência de publicidade responsável pela campanha (F/Nazca) o lançamento desta iniciativa coincide com o principal evento da SOS Mata Atlântica, o Viva a Mata, que acontece de 22 a 24 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, onde estaremos fazendo cobertura.
Acesse o site da campanha e participe desta iniciativa.

Biratan ecológico


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

“Sustentabilidade: novo jeito de produzir, vender e consumir”

Escrito por Reação Ambiental

Olá amigos do Reação!
A maior feira de alimentos da região Norte do país esse ano resolveu investir no tema “Sustentabilidade: novo jeito de produzir, vender e consumir”, conceito cada vez mais presente nas empresas e na sociedade como um todo.
Diante disso os expositores tiveram o desafio e a oportunidade mostrar o que cada uma das empresas tem feito para se adequar a esse conceito atualíssimo.
Um dos destaques foi a indústria de alimentos Mariza, que aproveitou para ”mergulhar de cabeça” no tema, começando pelo próprio estande, substituindo a tradicional montadora de estandes pela ONG paraense Novolhar, que é atuante em grandes projetos desenvolvendo conceitos. “A ousadia deste estande pretende proporcionar ainda mais conceitos sobre ser e agir sustentável” enfatiza o presidente do Grupo Mariza Flávio Costa.
Logo na entrada do espaço, o piso foi feito com vidros de potes. O nome “Mariza”, identificando o estande, é todo em papietagem, técnica de moldura feita em papel que no caso, também é das embalagens reaproveitáveis de produtos.
O fundo da garrafa PET de dendê foi cortado para a montagem de um toten, uma coluna de sustentação do portal de entrada do estande.
As paredes do estande tinham cinco metros de altura e foram feitas com fundos de embalagens de PET transparente. O visual estilizado e diferente fica com a iluminação azul, uma das cores da marca. Outra parede, com seis metros de altura, foi composta por samambaias. Dois lougens foram construídos para o conforto dos visitantes do estande, que poderão sentar em poltronas feitas com caixa de papelão e apreciar cada detalhe no estande que inovou inclusive com vitrines inusitadas.
A Mariza Alimentos sempre trabalhou na linha de sustentabilidade, mas foi o tema da feira deste ano
que fez com que a empresa mostrasse os projetos de sustentabilidade que já acontecem em parceria com algumas comunidades. A exemplo a comunidade Sapucaia, localizada em Santa Izabel do Pará, que já recebe apoio sustentável desenvolvido pela empresa, como educação ambiental, uniformes, tambores para coleta seletiva e assistência para as crianças que ali vivem.
“Além do estande sustentável trouxemos também descontos especiais para negócios fechados na feira, pois uma porcentagem destas vendas será destinada ao plantio de árvores na fazenda Fronteiras da Amazônia, onde o grupo já desenvolve várias atividades” enfatiza o gestor de marketing André Reis.
Toda a produção destes materiais foi feita pela comunidade ligada à ong Noolhar, que assim como a Mariza Alimentos, já desenvolve parcerias com comunidades no plantio da pimenta, fechando o ciclo sustentável de todo projeto, pois além de preservar o meio ambiente reaproveitando estes materiais, o projeto gera renda para as famílias.
A emissão de carbono emitida durante a produção do estande foi neutralizada com a entrega voluntária pela ong Noolhar de mudas de açaí anão para os visitantes do estande da Mariza Alimentos.

Biratan ecológico


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Biratan ecológico


Marketing Verde

Por Reação Ambiental


Com as inumeras informações que recebemos diariamente sobre aquecimento global, algumas pessoas passaram a levar em consideração, mesmo que timidamente, as ações socioambientais que as empresas praticam na hora da decisão de compra.
Vendo esta nova oportunidade de mercado, muitas empresas voltaram seus esforços de marketing em vincular a sua marca a uma atitude ambiental correta e uma relação social responsável.
Para saber mais sobre o marketing verde, clique aqui.
Mas devemos tomar muito cuidado na hora de avaliar quais são as empresas socialmente responsáveis, pois, entre as inumeras campanhas veiculadas diariamente, somente uma pequena parte retrata a realidade da organização.
Quantas vezes você já viu produtos nos supermercados que apresentam um selinho de uma ONG na embalagem, revertendo parte (bem pequena) do lucro do produto para ações sociais?
Você acha que só isso caracteriza se a empresa é socialmente responsável? Você chegou a comparar os preços do produto antes e depois desta campanha para saber se este valor que eles reverterão não está embutido no preço?
Uma empresa se faz socialmente responsável por suas atitudes diárias em relação ao meio ambiente e sociedade, não basta ações soltas.
E mais, não basta uma empresa investir milhões de reais em programas sociais, embientais ou culturais se, ao mesmo tempo, seu produto degrada o meio ambiente, ou se suas relações cotidianas de negócio depreciam os interesses da sociedade!

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Futuro sustentável para a navegação

Por Reação Ambiental

Pela segunda vez este ano, a United States Environmental ProtectionAgency (EPA), com apoio da Hamburg Süd, obteve dados importantes sobrea possível redução de contaminação na navegação marítima.No final de agosto, o LSMGO (Low Sulphur Marine Gas Oil), umcombustível com conteúdo de enxofre de 0,1%, foi usado no navioporta-contêineres “Cap San Lorenzo”, utilizado no serviço entre Golfodos Estados Unidos e Caribe/Costa Leste da América do Sul, quando onavio estava entrando e saindo do porto de Santos.De acordo com a EPA, foi o primeiro teste do tipo a ser feito emSantos. O uso do LSMGO havia sido testado anteriormente no “Cap SanLorenzo” em abril de 2010 nos portos de Veracruz, Altamira e Houston,no Golfo do México.“A EPA estima que um navio possa conseguir uma redução de 95% emdióxidos de enxofre, e de 85% em partículas finas quando utilizamcombustíveis com baixo teor de enxofre”, diz a administradora-assistente da EPA USA para Ar e Radiação, Gina McCarthy.Uma série de áreas com limites rígidos de enxofre, conhecidas como ECA(Emission Control Areas), estão sendo definidas obrigatoriamente.Desde janeiro, por exemplo, os combustíveis usados em portos dentro daUnião Européia só podem conter no máximo 0,1% de enxofre.A partir de agosto de 2012, somente combustíveis com conteúdo deenxofre de 1,0% serão permitidos no Atlântico norte-americano e naCosta do Pacífico, assim como na Costa do Golfo dos Estados Unidos.“Este projeto de troca de combustível renderá dados sobre as emissõespara mostrar aos legisladores dos EUA, México e Brasil que é possívelconseguir reduções reais ao se utilizar combustíveis com baixo teor deenxofre em seu litoral,” observou a administradora-assistente da EPAUSA para International and Tribal Affairs, Michelle DePass.Juntamente com a Hamburg Süd, esses testes também foram apoiados pelaU.S. Maritime Administration, a agência ambiental mexicana Secretaríade Medio Ambiente y Recursos Naturales, assim como pelos portos deHouston, Veracruz, Altamira e Progreso.“Imediatamente apoiamos as experiências da EPA,” comenta o presidentedo conselho executivo da Hamburg Süd, Ottmar Gast. “É fato que aproteção do ambiente e dos recursos naturais faz parte de cada decisãoempresarial e organizacional que tomamos. Só raramente a proteçãoambiental é considerada nos grandes progressos trazidos pelasrevoluções tecnológicas.
Ao contrário, é a soma de muitas pequenasmedidas que resultam em melhorias. E é precisamente o que queremosconseguir com os testes em nossos navios”, finaliza o executivo.

sábado, 9 de outubro de 2010

Biratan ecológico


Com O Etanol O Brasil Deixou De Emitir 103.449.303 Ton. De CO2

Escrito por Reação Ambiental

O uso de etanol na frota de veículos leves biocombustíveis evitou a emissão de 103.449.303 toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera nos últimos sete anos, segundo o Carbonômetro, ferramenta criada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) que calcula a quantidade do poluente que deixou de ser emitida com os carros flex. Em comparação com a gasolina, o etanol emite 90% menos gases causadores do efeito estufa, de acordo com a Unica.
Os novos critérios adotados pela Organização Não-Governamental (ONG) “SOS Mata Atlântica” para compensação de emissões de CO2, mostram que as emissões evitadas desde 2003 equivalem ao efeito do plantio e manutenção de mais de 331 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
“Estas mais de 103 milhões de toneladas de CO2 evitadas pelos carros flex brasileiros equivalem à mesma quantidade que a Grécia emitiu em 2007 com a queima de combustíveis fósseis em geral,” compara o consultor de Tecnologia e Emissões da UNICA, Alfred Szwarc.
Outra solução criada pela Unica para medir as emissões é a “Calculadora de CO2”, ferramenta que serve para ajudar o consumidor brasileiro a compreender melhor a importância dos combustíveis renováveis como forma de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.
A calculadora está acessível no site Etanol Verde.
Vale lembrar que através de diversos estudos, ficou comprovado que o etanol brasileiro é o mais sustentável do mundo.

Biratan ecológico


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleições 2010 – Sustentabilidade na urna

Escrito Reação Ambiental

Olá amigos!
Estamos nos aproximando das eleições onde mais uma vez a decisão sobre o nosso futuro está totalmente ligado as nossas opções na urna.
É importante o critério usado e a informação sobre as pessoas nas quais vamos confiar nossa decisão pois durante 4 ou 8 anos os escolhidos através do voto popular serão os nossos representantes, serão as pessoas que decidirão sobre as coisas que terão influência direta em nosso dia a dia.
Se queremos um país com educação, saúde, moradia digna, segurança devemos cuidar para que o nosso voto seja depositado em pessoas com propostas concretas, corretas e, acima de tudo, que sejam pessoas que realmente tenham em seus compromissos lutar para que o nosso país cresça de forma ordenada respeitando a tudo e a todos, visando o bem comum e não somente privilégios a seus “amigos” ou correligionários.
A sustentabilidade que tanto falamos em nosso site também pode ser aplicada nas urnas no próximo dia 3 através do voto consciente. E o voto consciente só pode ser alcançado através de pesquisa sobre os candidatos e suas propostas acompanhado de uma sincera reflexão antes de apertar o botão “Confirma” na urna.
Vamos buscar a sustentabilidade através das nossas opções. Bom voto a todos!
Abraço!

Biratan ecológico


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fundação SOS Mata Atlântica Promove a 2ª Edição da Praia no Tietê

Escrito por Felipe Esotico


Para comemorar o dia do maior rio de São Paulo (22/09), a ONG chama a atenção da sociedade, nesta data, com a simulação do sonho dos paulistanos em voltar a utilizá-lo como área de lazer.
A Fundação SOS Mata Atlântica comemora o Dia do Tietê (22/09), na próxima quarta-feira, das 9h às 13horas, promovendo a segunda edição da “Praia no Tietê”. A iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância do rio e dos esforços que vêm sendo feitos para despoluir e reintegrá-lo ao cotidiano das cidades por onde passa, ao longo dos seus 1.100 quilômetros, em especial no trecho da Marginal na cidade de São Paulo. “O Rio Tietê está marginalizado e isolado da população na região Metropolitana de São Paulo. Queremos mostrar que na medida em que vai sendo recuperado contribui para melhoria da paisagem urbana e pode ser uma opção para o transporte coletivo e atividades de lazer junto as suas margens”, explica Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica.
Além da representação do cenário de ‘Praia’, com guarda-sóis, cadeiras e esteiras para os banhistas, no canteiro que margeia o rio Tietê ao longo da Marginal (entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul), barcos navegarão no Tietê, da barragem da Penha à Ponte das Bandeiras, com a participação especial da equipe de aventura da Canoar e do esportista Dan Robson. Neste ano haverá também a simulação de uma ciclovia, com o objetivo de mostrar que é possível criar um corredor seguro para ciclistas e pedestres, com acessos junto às pontes. “O dia 22 também é o Dia Mundial Sem Carro e devemos lembrar que o rio também poderia ser uma alternativa de transporte coletivo, favorecendo a mobilidade na cidade de São Paulo”, comenta Malu.
A utilização dos canteiros nas marginais do Tietê possibilita que a população estreite os laços com o rio e com a cidade ao redor, percebendo que cada um é responsável pela manutenção desse patrimônio por meio de cobranças de políticas públicas voltadas a qualidade de vida, às prioridades que são indicadas para os candidatos aos cargos eletivos e também no que se refere ao consumo sustentável, a reciclagem e uso da água.
A “Praia no Tietê” é realizada pelo programa Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, voltado à mobilização social para gestão integrada da água e da floresta, fortalecimento e aprimoramento de políticas públicas e campanhas do setor, e onde estão inseridos os projetos relacionados ao tema água, que tiveram início com o Núcleo União Pró-Tietê.
Essa ação remete também ao tema de saneamento que está na Plataforma Ambiental elaborada para os candidatos nesta eleição e faz um alerta à sociedade para a necessidade de aprimoramento das políticas públicas voltadas à qualidade de vida e à continuidade de obras públicas como o Projeto Tietê, que são de longo prazo e dependem de enormes investimentos.
Projeto de despoluição do Tietê
O rio tem sido palco das ações de mobilização da sociedade desde 1991, quando a SOS Mata Atlântica em parceria com a Rádio Eldorado reuniu 1.200.000 assinaturas num abaixo-assinado entregue ao Governo do Estado de São Paulo.
O projeto de despoluição do rio Tietê teve início em 1993 e está entrando na sua terceira etapa. No trecho do rio que compreende a Capital, ao longo das Marginais, poucos avanços são percebidos por quem transita ou vive nessa região, mas um dos maiores incômodos causados pelo odor já diminuiu significativamente, a ponto de possibilitar a realização de performances como essa e o planejamento de ações integradas de transporte público com navegação, ciclovias e parques lineares junto às margens do rio.
O Projeto Tietê
A cargo da SABESP com recursos do Bid – Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Projeto Tietê entra, nesta data, em sua Terceira Etapa que prevê um conjunto de obras e ações até o ano de 2018.
A Rede das Águas realiza o monitoramento da qualidade da água em mais de 300 pontos de coleta em 194 rios e córregos da bacia hidrográfica do Rio Tietê, com indicadores de percepção, que associados a parâmetros físicos, químicos e biológicos, medidos por grupos sociais, mensalmente, resultam no retrato ambiental da bacia do Tietê de acordo com a sociedade. Esse retrato das bacias hidrográficas e sub-bacias do Tietê, que vem sendo elaborado desde 1993 e sistematizado ao longo da Segunda Etapa do Projeto Tietê ( 2000 a 2008) será entregue oficialmente à SABESP e ao BID pela Fundação para servir de marco referencial para os indicadores que serão monitorados pela sociedade até 2018.
Com base nesse retrato de percepção ambiental a sociedade poderá indicar prioridades, construir cenários para usos futuro da água nas diferentes regiões hidrográficas do Tietê e cobrar resultados efetivos. A SABESP participará da mobilização da Praia No Tietê com ações da 6ª Ecomobilização, atividade de mutirão comunitário que vem sendo realizada em córregos e reservatórios da Capital. O presidente da estatal, Gesner Oliveira e os gestores do Projeto Tietê, engenheiro Carrela e Andréa Ferreira farão o anuncio oficial do início da Terceira Etapa do projeto.
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Abraços
Paulo Ribeiro


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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Brasil Importa Lixo

por Reação Ambiental

O envio de resíduos domésticos para o país – que chegam da Europa – encontra brechas na demanda brasileira por plástico para reciclagem e na falta de coleta seletiva. Ibama desconfia de importadoras e decide multá-las.
Por trás dos episódios de envio de lixo doméstico para o Brasil, a partir de países da Europa, está um esquema que vem se aproveitando da grande demanda brasileira por plástico para reciclagem e das facilidades para o polímero de etileno – termo industrial do produto – entrar no país. Nos casos de exportação de lixo para o Brasil descobertos até agora, resíduos que não são reaproveitados pela reciclagem foram colocados no lugar de plástico reciclável dentro dos contêineres transportados por navios da Europa aos portos brasileiros.
Apenas 20% do plástico consumido pelos brasileiros é reciclado e, por isso, a indústria da reciclagem prefere importar o material. Por falta de matéria-prima, a indústria trabalha com 30% de sua capacidade ociosa. Ao importar plástico, em vez de polímero de etileno, contêineres chegaram carregados de lixo.
O último carregamento, produzido provavelmente na República Tcheca e exportado da Alemanha para o Brasil, foi mandado de volta à sua origem no sábado, 21. Um contêiner lotado de resíduos descartáveis chegou ao Porto de Rio Grande (RS), num esquema muito semelhante ao do ano passado, quando 89 contêineres – carregados com 1,64 mil toneladas de lixo – aportaram em três cidades brasileiras. O lixo era proveniente da Inglaterra.
Nos dois casos, a carga deveria ser de plástico para reciclagem, como declararam os exportadores e os compradores responsáveis pelo negócio. Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ouvidos pelo Correio suspeitam que o contêiner devolvido à Alemanha na semana passada pode ter sido um teste, uma forma de saber se, depois do episódio com o lixo da Inglaterra, novos carregamentos voltariam a entrar no Brasil.
A exportação de lixo doméstico para o Brasil só é possível por causa da conjunção de alguns fatores. O primeiro deles é a incapacidade de os municípios brasileiros estimularem a coleta de resíduos que podem ser reciclados, em especial o plástico. O produto tem um dos menores índices de reciclagem: apenas 21,2% foram reaproveitados em 2008 – latas de alumínio, por exemplo, são quase 100% recicladas no Brasil. O índice eleva os preços da matéria-prima para a indústria, que prefere importar o plástico. Em 2006, foram importadas 297,2 toneladas de plástico, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No ano passado, a importação subiu para 2,2 mil toneladas, um aumento de 631%.
Esse interesse maior pelo plástico motivou empresas de reciclagem de outros países – principalmente da Europa – a colocarem em prática um esquema que vai bem além da venda de polímero de etileno para o Brasil. Com o plástico, ou até mesmo sem a presença do material, são exportados resíduos inúteis para a reciclagem. O que aparece na descrição do produto é “desperdícios, resíduos e aparas de polímeros de etileno”. Pelo menos nas cargas oriundas da Alemanha e da Inglaterra, o que havia era lixo produzido por europeus.
A Receita Federal não confere um tratamento específico para o plástico importado, segundo os técnicos do Ibama ouvidos pelo Correio, o que estaria facilitando a entrada de lixo doméstico no Brasil. A Receita fiscaliza contêineres por amostragem. O Ibama é acionado quando há alguma suspeita de irregularidade. “Material para reciclagem sempre desperta alguma desconfiança”, diz um desses técnicos.
Para o diretor de Qualidade Ambiental do Ibama, Fernando Marques, a atuação da Receita Federal é “excelente”.
Toneladas
O plástico não é o único produto importado pelas indústrias de reciclagem. Somente em 2008, o país importou 20 mil toneladas de aparas de papel, enquanto exportou apenas 3,5 mil toneladas.
O diretor-executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), André Vilhena, sustenta que “não há problema” na importação de plástico, desde que não seja enviado lixo com o material reciclável.
O presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, Francisco de Assis Esmeraldo, atribui a origem do problema às falhas da coleta seletiva no Brasil. “A falta de coleta seletiva e, portanto, de matéria-prima a ser reciclada é que abre espaço para a importação ilegal de lixo.”

terça-feira, 14 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Gases De Efeito Estufa: Como Reduzir?

Por Reação Ambiental


Olá amigos!
Os gases do efeito estufa são aqueles que ficam acumulados na atmosfera terrestre e mantém o calor irradiado pela superfície terrestre, deixando o planeta mais quente. Esse fenômeno é natural, mas devido à crescente quantidade deles na atmosfera, o aumento de temperatura já chega a prejudicar o equilíbrio entre os sistemas. Por isso, reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2), do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O), entre outros, deve fazer parte do nosso dia-a-dia.
Abaixo algumas dicas que podem fazer com que suas emissões reduzam bastante!
Transporte
1. Quando possível, ir para os lugares a pé ou de bicicleta.
2. Incentnivar a cidade e as empresas a adotar uma politica de proteção aos ciclistas, como construir ciclovias e estacionamentos de bicicleta.
3. Evitar andar sozinho no carro. Alternativas dar ou pegar carona ou usar transporte coletivo.
4. Fazer revisão frequente dos carros e calibrar os pneus.
Consumo
5. Produtos locais poluem menos, já que precisam de menos transporte.
6. Usar produtos reciclados ou recicláveis.
7. Comprar apenas o que for necessário, utilizar ao máximo todos os produtos e vender, doar e reutilizar aqueles que seriam descartados.
8. Comprar produtos e eletrodomésticos com eficiência de energia.
9. Usar Ecobags para carregar as compras e evitar o uso de sacolinhas plásticas.
Casa
10. Manter a panela centralizada na boca do fogão faz com que aqueça mais rápido.
11. Fogões a gás emitem 50% menos de gases do efeito estufa que fogões elétricos.
12. Chuveiros elétricos chegam a emitir até quatro vezes mais gases do que os aquecidos à gás.
13. Evitar usar a secadora e usar o varal chega a emitir menos 3 kg de gases por lavagem.
14. Lavar a roupa com água fria, e não quente, pode reduzir a emissão de gases do efeito estufa em até 15 vezes.
15. Quando for construir ou reformar a casa, opte pela instalação de sistemas de armazenamento da água da chuva e utilização de energia solar.
Resíduos
16. Encaminhe os resíduos para reciclagem.
17. Separe corretamente os tipos de materiais e descartar de maneira adequada.
18. Faça compostagem com materiais orgânicos.
Energia
19. Sempre que possível, trocar o ar condicionado pelo ventilador.
20. Apagar as luzes sempre que não forem utilizadas e tirar da tomada os aparelhos que permanecem em stand-by.
Forte abraço.

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Biratan ecológico


sábado, 4 de setembro de 2010

Dia Mundial Sem Carro

Por Reação Ambiental

Olá amigos!
Nos últimos dias estamos sentindo na pele os problemas causados pela escassez de chuvas e falta de umidade relativa no ar em todo o nosso país. Boa parte dos habitantes dos grandes centros urbanos estão sofrendo no dia-a-dia com o clima seco porém sem dar contribuições relevantes para que a situação seja amenizada.
Neste contexto o tempo segue e estamos nos aproximando mais uma vez do Dia Mundial Sem Carro. Este dia é celebrado anualmente em 22 de setembro desde 1998, quando mobilizou 35 cidades francesas em torno desta causa, e desde então conta com um número crescente de adeptos a cada ano.
Este dia vem com o grande objetivo de alertar a todos para o impacto do nosso comportamento cada vez mais individualista em relação a nossa forma de locomoção pelos centros urbanos, tornando a atmosfera cada vez mais carregada de resíduos tóxicos reduzindo a qualidade do ar e por consequência a qualidade de vida das pessoas.
Nós do Reação Ambiental iniciamos desde já a reflexão sobre o tema a fim de estimular a todos os leitores e colaboradores a tomarem atitudes efetivas não só para o dia 22/09, mas visando a mudança de alguns de nossos hábitos para reduzirmos o impacto que causamos colocando nossos carros, motos e outros meios de transporte motorizados que causam consequências danosas diversas no meio ambiente.
Para promover o início desta reflexão encerro este post com uma breve explicação sobre o Dia Mundial Sem Carro proporcionada pelos organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável:
Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à ‘vida normal’. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros.
Grande abraço!

Biratan ecológico


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Lado Escuro Do Papel

Por Reação Ambiental


Olá @migos!
Vocês sabiam que o papel esta na lista produtos de maior impacto ambiental?
Vejam isso:
Para se produzir uma arvore são necessários 16 anos;
Uma arvore produz em media 12 mil folhas.;
220 folhas pesam 1 Kg;
1 folha consome 0,045 KW de energia e 0,45 litros de água.
Em alguns paises o consumo de papel pode chegar a 300 kg per capita ao ano (segundo dados do IDEC)
Bem, convido você a continuar lendo esta interessante matéria para entender de forma mais clara o que desejo dizer sobre o lado escuro do papel.
É difícil acreditar que uma simples folha de papel em sua trajetória da matéria-prima ao descarte final cause tantos problemas pelo caminho. Os impactos da produção já são conhecidos, e tão desastrosos que há anos a Europa tratou de “terceirizar” o setor. É claro, para os países em desenvolvimento, onde a fragilidade das leis ambientais, a carência por postos de trabalho e a necessidade de gerar divisas acenaram com boas-vindas.
Para produzir 1 tonelada de papel são necessárias 2 a 3 toneladas de madeira, uma grande quantidade de água (mais do que qualquer outra atividade industrial), e muita energia (está em quinto lugar na lista das que mais consomem energia). Em varios estágios de fabricação do papel existem produtos químicos altamente tóxicos tanto para o homem quanto para a natureza.
O alto consumo de papel e seus métodos de produção insustentáveis endossam o rol das atividades humanas mais prejudiciais ao planeta. E na esteira do consumo, cresce também o volume de lixo, que é outro sério problema em todos os centros urbanos.
Para contornar a situação, algumas saídas têm sido apontadas, como a utilização de madeira de reflorestamento, para frear a derrubada nas poucas áreas remanescentes de matas nativas, a redução do emprego de cloro nos processos de fabricação e a reciclagem do papel. Porém mesmo com essas medidas, e ao contrário do que as indústrias procuram estampar nos rótulos de seus produtos, ainda estamos muito longe de alcançar uma produção limpa e sustentável.Atualmente 100% da produção de papel e celulose no Brasil emprega matéria-prima de áreas de reflorestamento, principalmente de eucalipto (65%) e pinus (31%). Mas nem por isso podemos ficar tranqüilos. Segundo a consultora de meio ambiente do Idec, Lisa Gunn, utilizar madeira de área reflorestada é sempre melhor do que derrubar matas nativas, mas isso não quer dizer que o meio ambiente está protegido. “Quando o reflorestamento é feito nos moldes de uma monocultura em grande extensão de terras, não é sustentável porque causa impactos sociais e ambientais, como pouca oferta de empregos e perda de biodiversidade.”De acordo com algumas pesquisas científicas, a monocultura do eucalipto, por exemplo, consome tanta água que pode afetar significativamente os recursos hídricos.
Segundo Daniela Meirelles Dias de Carvalho, geógrafa e técnica da Fase, uma organização não-governamental que atua na área sócio-ambiental, a indústria de celulose chegou ao Espírito Santo na década de 1960, quando se iniciou um rápido processo de devastação da Mata Atlântica a estinção de alguns rios e a expulsão de comunidades rurais. “A empresa Aracruz Celulose invadiu áreas indígenas em processo de demarcação e expulsou índios tupiniquins e guaranis de 40 aldeias. No norte do estado, a empresa ocupou terras quilombolas, expulsando cerca de 10 mil famílias”, afirma. De acordo com a Fase, atualmente restam apenas seis aldeias indígenas, que reivindicam 10.500 hectares indevidamente apropriados pela empresa, e 1.500 famílias quilombolas.Depois da Aracruz, vieram outras empresas para a região, como a Suzano e a Bahia Sul, que, segundo a geógrafa, ocupam as terras mais agricultáveis e áreas que deveriam ser de conservação permanente. “Tudo com a conivência dos governos, que atuam como facilitadores liberando plantios, autorizando o desvio de rios (como o Rio Doce) para abastecer a fábrica e liberando recursos via BNDES para os programas de expansão das empresas”, critica a geógrafa.
A boa notícia é que a mobilização social na região vem crescendo e já obteve vitórias significativas. Atualmente já são mais de 100 ONGs integrantes do movimento Rede Alerta contra o Deserto Verde, como é denominada a monocultura do eucalipto. Uma importante vitória foi ter conseguido impedir que a Aracruz obtivesse o selo FSC (do Conselho de Manejo Florestal). Para obter a certificação, a empresa precisa do aval das comunidades do entorno.
O preço da brancura
Matéria-prima básica da indústria do papel, a celulose é um material fibroso presente na madeira e nos vegetais em geral. No processo de fabricação, primeiro a madeira é descascada e picada em lascas (chamadas cavacos), depois é cozida com produtos químicos, para separar a celulose da lignina e demais componentes vegetais. O líquido resultante do cozimento, chamado licor negro, é armazenado em lagoas de decantação, onde recebe tratamento antes de retornar aos corpos d’água.
A etapa seguinte, e a mais crítica, é o branqueamento da celulose, um processo que envolve várias lavagens para retirar impurezas e clarear a pasta que será usada para fazer o papel. Até pouco tempo, o branqueamento era feito com cloro elementar, que foi substituído pelo dióxido de cloro para minimizar a formação de dioxinas (compostos organoclorados resultantes da associação de matéria orgânica e cloro). Embora essa mudança tenha ajudado a reduzir a contaminação, ela não elimina completamente as dioxinas. Esses compostos, classificados pela EPA, a agência ambiental norte-americana, como o mais potente cancerígeno já testado em laboratórios, também estão associados a várias doenças do sistema endócrino, reprodutivo, nervoso e imunológico.
Mesmo com o tratamento de efluentes na fábrica, as dioxinas permanecem e são lançadas nos rios, contaminando a água, o solo e conseqüentemente a vegetação e os animais (inclusive os que são usados para consumo humano).A Europa já aboliu completamente o cloro na fabricação do papel. Lá o branqueamento é feito com oxigênio, peróxido de hidrogênio e ozônio, processo conhecido como total chlorine free (TCF). Já nos Estados Unidos e no Brasil, e em favor de interesses da indústria do cloro, o dióxido de cloro continua sendo usado.
Reciclagem
Reciclar papel e papelão não só ajuda a reduzir o volume de lixo como evita a derrubada de árvores. No Brasil, apenas 37% do papel produzido vai para a reciclagem. De todo o papel reciclado, 80% é destinado à confecção de embalagens, 18% para papéis sanitários e apenas 2% para impressão.
Segue algumas dicas de consumo
- Reduza o uso de papel (e de madeira) o máximo possível.- Evite comprar produtos com excesso de embalagem.- Ao imprimir ou escrever, utilize os dois lados do papel.- Revise textos na tela do computador e só imprima se for realmente necessário.- Dê preferência a produtos reciclados ou aqueles que trazem o selo de certificação do FSC.- Separe o lixo doméstico e doe os materiais recicláveis para as cooperativas de catadores. Saiba que 80% do papel que consumimos é na forma de embalagens.- Organize-se junto a outros consumidores para apoiar ações sócio-ambientais e pressionar o governo a fiscalizar empresas, criar leis de proteção ambiental e programas de incentivo à produção mais limpa e com controle de efluentes.- Use filtros, guardanapos de pano.
Proponho uma reflexão:
- Quantas folhas de papel você utilizou hoje? Quantas você jogou no lixo, ou viu outras pessoas jogando? E ainda, quantas você se deparou hoje que estão jogadas nas caixas ou nos cantos de seu local de trabalho que não são utilizadas?
Entender.
Refletir.
Mudar e
Agir.
Abraços
OBS.: As referencias e os dados informados foram em sua maioria retirados do site do IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumido – na aba – Revista do Idec On Line – serviços ambientais (nesta fonte é possível ler esta matéria completa e outras ainda).


www.reacaoambiental.com.br

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Biratan ecológico


Terra Terá Consumido No Sábado Todos Os Recursos Calculados Para Um Ano

Por Reação Ambiental


No próximo sábado, 21 de agosto, os habitantes da Terra terão esgotado todos os recursos que o planeta lhes proporciona no período de um ano, passando a viver dos créditos relativos ao próximo ano, segundo cálculos efetuados pela ONG Global Footprint Network (GFN).
De acordo com o estudo, “foram necessários 9 meses para esgotar o total do exercício, em termos ecológicos.
A GFN calcula periodicamente o dia em que vão se esgotar os recursos naturais que o planeta é capaz de fornecer por um período de um ano, consumidos pela humanidade, aí incluídos o fornecimento de água doce e matérias-primas, entre elas as alimentares.
Para 2010, a ONG prevê o ‘Earth Overshoot Day’, ou Dia do Excesso, numa tradução livre, no próximo sábado, significando que em menos de nove meses esgotamos o que seria o orçamento ecológico do ano, revela o presidente da GFN, Mathis Wackernagel.
No ano passado, segundo ele, o limite foi atingido no dia 25 de setembro, mas não é que o desperdício tenha sido diferente.
“Este ano revisamos os nossos próprios dados, verificando que, até então, havíamos superestimado a produtividade das florestas e pastos: exageramos a capacidade da Terra” de se regenerar e absorver nossos excessos.
Para o cálculo, a GFN baseia-se numa equação formada pelo fornecimento de serviços e de recursos pela natureza e os compara ao consumo humano, aos dejetos e aos resíduos – as emissões poluentes, como o CO2.
“Em 1980, a nossa “pegada ecológica” foi equivalente a tamanho da Terra. Hoje, é de 50 % a mais, insiste a ONG.
Assim, “se você gasta seu orçamento anual em nove meses, deve ficar provavelmente muito preocupado: a situação não é menos grave quando se trata de nosso orçamento ecológico”, explica Wackernagel. “A mudança climática, a perda da biodiversidade, o desmatamento, a falta de água e de alimentos são sinais de que não podemos mais continuar a consumir o nosso crédito.
Para inverter a tendência, é preciso “que a população mundial comece a diminuir” – um tabu que começa a ser desmistificado pouco a pouco entre os demógrafos e os defensores do meio ambiente, inclusive no seio das Nações Unidas.
“As pessoas pensam que seria terrível mas, para nós, representaria uma vantagem econômica. Mas é uma escolha”, comenta Wackernagel.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Logística Reversa É O Novo Desafio Para As Indústrias

Por reação ambiental
Olá amigos do Reação.
A partir de 03/08/10, um novo marco legal passou a nortear as relações de empresas e consumidores para a reciclagem industrial. Semana passada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tramitou por quase 20 anos no Congresso Nacional.
Uma das principais inovações da lei é a chamada logística reversa, conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. A lei também estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.
Para a gerente de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Grace Pria, a logística reversa veio permitir a gestão mais eficiente do lixo. “Eu acho que, particularmente, para a indústria, a logística reversa é uma das maiores conquistas, pois ela conseguiu cravar a responsabilidade encadeada, desde a fabricação de um produto, até a destinação final”, declarou.
A nova lei determina que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão de investir para colocar no mercado artigos recicláveis e que gerem a menor quantidade possível de resíduos sólidos. A mesma regra vale para as embalagens.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que, “com a aprovação da lei, o Brasil passa a ter um conjunto de instrumentos inovadores para a solução dos problemas do lixo no País”. De acordo com o ministério, a produção diária de lixo nas cidades brasileiras chega a 150 mil toneladas.
Apesar de ser uma ótima notícia, vamos acompanhar se o governo será capaz de fazer com que as indústrias façam a lição de casa e transformem a “teoria em prática” com a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.
É ver para crer.
Um forte abraço!

Biratan ecológico


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Brasil Pode Produzir Etanol De Milho

Por Reação Ambiental

O excedente de milho do Estado do Mato Grosso poderá ser destinado à produção de etanol nas próximas safras, como acontece hoje nos Estados Unidos. Uma máquina brasileira, que custa R$ 400 mil, é capaz de transformar sete mil quilos de milho por dia no combustível e deve ser a saída para produtores não perderem o plantio. Na próxima semana, uma usina na cidade de Campos de Júlio, a 600 quilômetros de Cuiabá , vai operar, em caráter experimental, com o álcool a partir do grão. Nesta semana, pesquisadores fazem testes técnicos em uma unidade em Tangará da Serra (MT). A ideia é instalar o equipamento em usinas de biodiesel.
A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), em pareceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal do Tocantins (TO), pesquisam o projeto. “Por enquanto, o passo é realizar testes técnicos com o equipamento. A máquina é brasileira, mas recebe tecnologia norte-americana, a qual será nacionalizada”, afirmou Marcelo Duarte Monteiro, diretor executivo da Aprosoja. De acordo com a entidade, após a fase de testes ainda há outras etapas a serem correspondidas: viabilidade econômica, impostos, tributação, licença ambiental e mercado.
Os produtores estão otimistas e já esperam poder produzir o etanol do milho na próxima safra.
Fonte: DCI – Diário do Comércio

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Circuito Paulista de Wakeboard recebe relatório do apoio ao Programa Florestas do Futuro.

Com o plantio de 200 mudas, o campeonato foi o primeiro evento de wakeboard no mundo a receber o selo de neutralização de carbono

O Circuito Paulista de Wakeboard, através da Associação Brasileira de Wakeboard, acaba de receber o relatório da Fundação SOS Mata Atlântica referente ao Programa Florestas do Futuro. Em 2007 o campeonato apoiou o programa com a plantação de 200 mudas de árvores em Itu, interior de São Paulo com o objetivo de neutralizar a emissão de gás carbônico relacionada ao evento realizado no estado.

O relatório mostra que a área do plantio apresenta ótimo desenvolvimento. Desde o plantio foram necessárias algumas manutenções para a garantia de qualidade do processo de restauração florestal, mas é provável que em pouco tempo as intervenções sejam desnecessárias, e as áreas passem a ser apenas monitoradas.
Para determinar o número de mudas a serem plantadas levou-se em consideração informações como o gasto total de gasolina das lanchas e jet skis, deslocamento de pessoas e veículos, produção de lixo por etapa, gasto de energia elétrica, entre outros.
Forte abraço